Infância Urgente

sexta-feira, 11 de abril de 2008

2 em 1

Nos meus últimos Posts dei duas noticias que considero importante. A primeira refere-se à redução da taxa de mortalidade infantil e por conseqüência da mortalidade da mortalidade materna. É importante para nós esse tipo de redução de indicador, principalmente se a vida é o maior valor, temos que fazer de tudo para preservá-la, nesse caso tem uma questão importante , muitas foram as ações que levaram a esse quadro, uma foi do ponto de vista de preservar a vida no nascedouro, investindo em sua alimentação, ação que acabou ocorrendo mais pela ação da Pastoral da Criança do que pela a ação do governo.

O segundo ponto, esse mais técnico, mais com grande grau de autonomia foi a conquista dos Comitês de Investigação de mortes infanto-materna,o Comitê é composto por um grupo de técnicos de diversas áreas da saúde, os Comitês devem ser constituídos em todos os hospitais que tenham maternidade.

A função desse Comitê como já se diz, é investigativo das mortes infanto-materna, o que acabou trazendo uma preocupação maior dos profissionais médicos, com o processo de pré, parto e pós.

Logo, as vitórias que temos conquistado nessa área tem sido muito mais em decorrências das estruturas conquistadas pelos movimentos sociais e as ações de grupos, claro que não retira o mérito do país, mas aponta para um caminho que os governos não tem estimulado, que é o da participação, construção e controle das políticas públicas pela sociedade.

A segunda noticia é sobre comunicação, e essa acredito ser uma das mais importantes, estamos vivendo na era da comunicação e a sociedade como um todo, e em especial os movimentos sociais, tem sido vitima da má qualidade da mídia nesse país.

Na nossa história tivemos sempre uma relação passiva, com um Direito Humano fundamental que é o do direito a informação e comunicação, por termos construído uma concepção de mídia particular e não pública, só tivemos o direito a informação, ou seja, alguns poucos se arvoraram de arautos da verdade e (de)formadores de opinião, que acaba passando uma visão monolítica e incolor da sociedade, sem que a sociedade possa se expressar, expressar o contraditório, sua identidade etc.

Nós do movimento social da criança e do adolescente sabemos como isso tem respingado nas discussões sobre criança e adolescente, a mídia via de regra tem visão conservadora e preconceituosa em relação à infanto-adolescência, além da grande exposição que as crianças e adolescentes sofrem com a má qualidade da programação.

Temos que debater em conjunto com os grupos que tem discutido a comunicação, qual a política de comunicação que queremos para o nosso país, então quero sugerir que fortaleçamos e passemos a prestar atenção nesse importante e fundamental debate.

Nenhum comentário: