O IBGE divulgou aumento significativo de desemprego entre jovens (de 15 a 24 anos): 21,1%, contra 17,9% de janeiro. Márcio Pochmann sugere um índice muito superior, a partir do conceito de desemprego oculto (aquele em que se procura o emprego e, frustrado, aguarda um momento melhor). O problema é clássico e diretamente relacionado à falta de experiência que só seria superado com um bom programa de Primeiro Emprego e adoção em massa de Empresas/ONGs Júnior nas faculdades e obrigatoriedade de contratação de jovens nas empresas e órgãos estatais. Aliás, o índice de desemprego foi menor na administração pública (3,6% mais empregados que em março do ano passado), assim como melhorou o emprego em serviços domésticos, educação e saúde. A indústria, contudo, continua sentindo os efeitos da crise internacional.
O pior dado, contudo, é o dado que o desemprego atingiu mais fortemente os mais instruídos. O interessante é que este dado começa a colocar por terra o conceito tão em voga nos anos 90 de empregabilidade.
Vários economistas sugerem que a taxa de desemprego atingirá 11% até junho, recuando para 9,5% a 10% até o final do ano. Outros sugerem que o ajuste da indústria já foi feito (de dezembro a janeiro) e agora a recuperação será lenta.
do Blog: De Esrquerda em Esquerda
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