Infância Urgente

sexta-feira, 14 de março de 2008

Velha/Nova Febem/Fundação Casa 7

A morte do monitor em São Carlos na unidade de semi-liberdade no último dia 11 , amplia o debate sobre que modelo nós queremos de atendimento para adolescentes autores de ato-infracional. Precisamos avaliar os nossos erros, que tem sido muitos, não olhamos para o problema como ele tem que ser visto, infelizmente ainda temos uma cultura retributiva , principalmente em relação a juventude, por mais que os dados e a realidade aponte outro caminho, quando algum crime acontece que tenha envolvimento de adolescentes a pauta nos jornalões aumentam demais!

Vejamos nós , a muito tempo a imprensa não fala da famigerada Febem que camaleônicamente muda para não mudar , as torturas continuam o péssimo atendimento continua, as tramas institucionais recrudescem e podemos até ter e tudo nos faz crer que tenha, a presença de forma mais forte do crime organizado,mas nada disso serve ao apetite por informação que os meios de comunicação deveriam ter.

Quando então de um acontecido, terrível sem duvida, de um funcionário de uma unidade de semi-liberdade, a imprensa da todo o destaque e ataca a experiência que tem com todos os seus equívocos, sido ainda o contraponto ao monstro FEBEM que ainda está ai vivo e ceifando vidas de jovens, seja pela anulação completa ou pela destruição de perspectiva de vida!


Para ficarmos numa pequena comparação, apesar de ter muitas evidências que a morte do adolescente em Franco da Rocha tem divergências com as informações passadas pela entidade e que os familiares, a mãe precisamente denuncia, não tivemos nenhum direito ao contraditório na grande mídia, embora a mãe tenha denunciado antes e depois que o adolescente estava sendo ameaçado por monitores, isso tem registro no Foro de Embu Guaçú, aonde mora a familia!

Essa é uma questão, que tratamento que a mídia tem dispensado e filtrado de forma péssima que informações tem que nos chegar, comprometido o seu papel e natureza.

Uma outra situação, e ai vai o nosso desafio, trabalhadores e quem tem pensado a política para adolescentes que cometem ato infracional, que a tercerização do atendimento das medidas em meio fechado, seja internação ou semi-liberdade é um grande equivoco, sempre apontamos isso e iremos tratar em seguida!

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