5 de outubro de 2010
Da Página do MST
Jornal Sem Terrinha – a voz e a cara das crianças
Uma das grandes bandeiras de luta do MST, desde os seus anos iniciais, sempre foi a educação em suas várias dimensões. Logo que o Movimento surge na década de 80, surge também a discussão em torno da escola, a princípio como uma necessidade de se garantir a educação como um direito fundamental das crianças.
Isso porque uma das características principais do Movimento é a participação de toda a família na luta. Assim, a participação e a formação das crianças Sem Terrinha são uma constante na vida do MST.
Em 2007, foi realizado um Seminário Nacional que tinha como tema: “Qual o lugar da infância no MST?”. Vários setores do Movimento participaram das discussões, reafirmando a concepção que o lugar da infância do MST é o próprio Movimento.
Após o seminário houve um momento de organização da Frente da Infância, que buscou envolver todos os setores do Movimento. Fruto desse desafio de ampliação das responsabilidades com a criança para o todo do MST foi a Escola Itinerante Paulo Freire que envolveu o conjunto do Movimento já na sua construção.
A Escola Itinerante Paulo Freire ocorreu durante o 5º Congresso Nacional do MST, em junho de 2007. No Encontro havia, aproximadamente, 18 mil pessoas e, na Escola, cerca de mil crianças e 300 educadores.
Desse processo, surgiu o Jornal Sem Terrinha, um encarte do Jornal Sem Terra, em quatro páginas, dirigido para o conjunto do Movimento, em especial às crianças. O primeiro número circulou em outubro de 2007. Desta data em diante, em toda edição do JST há também o encarte dos Sem Terrinha, discutido e elaborado conjuntamente, pelos Sem Terra e Sem Terrinha do MST.
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