Se não existe participação popular no ninho tucano, no governo petista ela é absolutamente torta, pois é uma participação controlada, para avaliar de forma otimista, mas que de fato além de ser controlada é uma participação do faz de conta, debate-se, tira-se propostas , mas de fato o que acontece é aquilo que o governo quer e não o que foi decidido.
Nesse momento em decorrência da apertada disputa entre os dois partidos, os grupos que deveriam organizar o debate da Politica Nacional da Criança e do Adolescente, vendo a perspectiva de sairmos do faz de conta que se escuta o povo nos processos decisórios da politica, estão desesperados porque os tucanos, darão a dimensão de qual sempre foi o lugar do povo nesse debate que define quem sempre decidiu nesse país, ou seja, a elite, no governo deles ou no atual governo, de forma mascarada ou não!
O segmento da criança e do adolescente se insere nesse contexto. O Estatuto da Criança e do Adolescente existe à 20 anos, sem que fosse desenhada uma politica clara, que colocasse a criança e o adolescente na centralidade, aconteceu uma Conferência para tratar do tema, depois de um grande puxão de orelha do Comitê da ONU para a implantação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, porém como era uma tarefa de casa que não foi explicada e vivemos em um país do faz de conta, o que foi feito foi de péssima qualidade, como sempre e que agora, dado o quadro eleitoral, aqueles que sempre prevaricaram o direito dos meninos e meninas, querem garantir que a política exista ao menos no papel.
Não sou contra a política nacional para criança,o grande problema que vejo é de forma e o papel que as pessoas estão desempenhando nesse momento.
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