Infância Urgente

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Trabalhadoras têm que ficar em casa para cuidar dos filhos

rabalhadoras têm que ficar em casa para cuidar dos filhos

O déficit de crianças em creches é de mais de 17.000, destacando-se Diadema com 8.500 crianças de zero a seis anos

4 de junho de 2008

A situação das creches nos municípios de São Paulo é alarmante, vários trabalhadores são obrigados a faltar ao trabalho porque não têm com quem deixar suas crianças. Na capital do Estado de São Paulo chega a 90 mil (Causa Operária notícias online – 13/03/08).

No ABC a situação não é nada diferente, existe uma defasagem de 17 mil. Para as mães das crianças é uma enorme dificuldade para se manterem no emprego.

É o caso da diarista Suzana Santos Constantino, 21 anos. "Preciso arrumar dois lugares, para minha filha Maria Eduarda, um ano, e Fernando, três. Sempre falam que não tem vaga, principalmente para o filho. A menor ainda consigo levar para o trabalho, mas o Fernando não pára. Não tenho como trabalhar com ele nem com quem deixar", (diário do Grande ABC – 24/05/08)

Segundo o mesmo jornal, as Secretarias de Educação desses municípios sequer dão explicações sobre o problema. Conforme consulta tanto em Rio Grande da Serra, que não quis passar os dados, mas não negou que há déficit e em Mauá, onde só foram conseguidos os dados no Ministério Público (MP), constatou-se que 4.199 crianças estão sem vaga nas creches.

Em Diadema, a prefeitura que tem 8.500 crianças não assistidas se limitou a dizer que estão fazendo um cadastro único para facilitar a criação e seleção de vagas. Disse ainda que está em negociação com o Ministério Público.

Em outras regiões do ABC, como São Bernardo e Santo André o déficit é de 4.700 vagas. Para fazer demagogia, em pleno ano eleitoral, disseram que estão empenhados em fazer de tudo para sanear o problema, apesar de vir se arrastando há muitos anos e nenhuma dessas prefeituras tomarem quaisquer providências para solucionar o problema que é crônico.

A administração pública de São Caetano é de um cinismo sem tamanho ao dizer que não há crianças em fila de espera.

Fonte:http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=6416

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