Infância Urgente

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Coluna INFÂNCIA URGENTE

Peço licença aos leitores para iniciar um novo espaço que trata de um tema muito importante, porém, sempre o colocamos em um plano inferior, talvez por os problemas do dia-a-dia nos tomem de tal forma que consideremos menos importante. Falo da infância e adolescência, que infelizmente quando nos propomos a falar, ou mesmo realizar políticas pra o segmento falamos sempre sem a profundidade e cuidado devido.
Não, não estou só falando da nossa relação individual, estou aqui falando principalmente da nossa relação coletiva com os meninos e meninas, não temos como realizar humanamente o indivíduo se não realizamos o coletivo, por isso o nosso cuidado individual com nossos filhos, parentes e filhos de amigo, representam uma parte pequena (claro que importante!) do nosso cuidado dentro de um grande universo que precisa ser olhado.
Então os leitores podem perguntar, então temos que nos preocupar com todas as crianças e adolescentes?
O que me obriga a responder que sim, não só porque o Estatuto da Criança e do Adolescente, assim o diz, mas porque é o mínimo de racionalidade para qualquer sociedade que deseja ter a continuidade do seu legado, sua história, sua permanência enquanto grupo social
Esse nosso destrato ou maltrato com a infanto-adolescência, faz com que outros grupos, não entendam o que pretendemos enquanto projeto de sociedade e país, já que os seguimentos mais importantes para diversas sociedades são as crianças e os idosos. Os primeiros por serem depositários da continuidade da história de cada povo e o segundo por guardar toda a memória viva do seu povo.
Por isso ainda temos muito que aprender e pensar o que realmente queremos enquanto sociedade. Espero que possa de alguma forma contribuir para essa nossa reflexão/construção.

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