Como diária aquele velhíssimo ditado futebolístico popular, "Quem não faz toma!", é essa situação que se encontra a politica da infância e do adolescente no Brasil!
Por repetidas vezes assumi e falei em vários lugares que a falta de clareza de propósito em relação ao que queremos com as nossas crianças e adolescentes, possibilita abertura do nosso flanco para toda sorte de gente má intencionada e os justiceiros de gravatá ( que estão nas diversas esferas públicas) se aproveitam do momentos de apelo emocional, para cobrar mudanças pioradas na legislação, que eles mesmo não cumprem, que acaba deixando fragilizados os meninos e meninas.
O Senador Demostenes Torres é uma dessas figuras, que é uma das piores crias recente dessa republica, conhecido por todos os movimentos sociais, por andar com um assessor de imprensa para registrar qualquer eventual ataque que sofra, já que o hobby preferido dele é provocar os militantes para que esses lhe façam alguma ameaça e ele assim prove a sua tese de criminalização dos movimentos sociais, ou seja, uma pessoa absolutamente truculenta, autoritária que está a serviço do retrocesso nesse país.
Um fato aqui interessante, é que esse projeto do Senador, vem logo após o péssimo programa do Fantástico sobre os Centros de Internação para adolescente autor de ato-infracional, que mais uma vez apelou para o emocionalismo contra a flagrante violação de direitos que os adolescentes ali sofriam, já que como todos sabemos , já que o Supremo Tribunal Federal, tornou quando do caso Daniel Dantas a ilegalidade do uso das algemas para transportes de pessoas detidas, o que foi apresentado no Fantástico foram adolescentes que já estavam presos, o que vem a ser pior ainda. Essa foi uma das pequenas violações apresentadas em rede nacional, que infelizmente o Supremo, ou melhor o Sr. Gilmar Mendes, o seu presidente, nada falou!
Será que precisaremos vê agravar ainda mais a situação das nossas crianças e adolescentes, para saber que a construção de um projeto politico claro do que queremos com os nossos meninas e meninas é o nosso ponto de partida para reverter essa onda conservadora, que não mais se avizinha, mas está presente e com muita força?
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