Champinha continua interditado, decide Tribunal de Justiça
Por Rose Santana
Da Redação do Portal O Taboanense
Nesta quarta-feira, dia 17, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça manteve a interdição civil de R.A.A.C., o Champinha, um dos responsáveis pela morte do casal Liana Friedenbach (16) e Felippe Caffé (19), em Embu-Guaçu, em 2003.
O advogado de Champinha entrou com habeas corpus contra o secretário da saúde de São Paulo, alegando que ele está tirando de seu cliente o direito de ir e vir. O tribunal negou o pedido por entender que o secretário apenas cumpre a Lei, pois o réu não tem condições de viver em sociedade.
Em 2003 quando Champinha foi detido ele era menor (16) e por isso foi encaminhado para a Febem, atual Fundação Casa, hoje, com 23 anos, ele está internado em uma unidade especializada em transtornos de personalidade, pois não pode ir para uma penitenciaria comum.
O Ministério Público, com base em laudos médicos, constatou que Champinha sofre de problemas mentais e não pode voltar a viver em sociedade, ele é constantemente submetido a avaliações psiquiátricas.
O caso
O crime aconteceu em novembro de 2003, Champinha, o comparsa Paulo César Marques, o Pernambuco, mataram o casal com requintes de crueldade.
O casal foi acampar em uma floresta quando foi abordado por cinco indivíduos. Eles mantiveram os dois em cárcere privado, até que, Pernambuco matou Felipe com um tiro na nuca e, na madrugada do dia 5 de novembro, Champinha levou Liana até um matagal, onde tentou degolá-la e golpeou a cabeça da garota com uma peixeira. Ela foi estuprada diversas vezes pelos cinco criminosos. Depois de cinco dias os corpos foram encontrados.
Os quatro homens maiores de idade foram presos alguns dias depois, e Champinha encaminhado para a Febem.
fonte: http://www.otaboanense.com.br/
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