Givanildo
Concordo plenamente contigo quando afirma que se todas as políticas previstas na doutrina da proteção integral funcionassem, seria bem mais difícil os adolescentes pararem na Fundação CASA. Não são poucos os casos que chegam aqui de adolescentes que há muito desistiram da escola, ou que se envolveram com as drogas ou com algum conflito familiar.
Realmente o SINASE prevê a primazia do cumprimento da medida em meio aberto, mas nem sempre o Judiciário, que dá a sentença do adolescente, vê assim (preferindo a internação), apesar de o ECA deixar claro qual medida deve ser aplicada segundo a gravidade do ato infracional.
Como te escrevi por e-mail, tenho alguma experiência na área dos direitos da criança. Fui editora e repórter do atual portal Pró-menino (na época RISolidaria) e mais de uma vez você me concedeu entrevista - chegamos até a nos encontrar em uma Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Conheço alguns conceitos, sob uma visão interdisciplinar, mas, às vezes, pela necessidade de deixar a comunicação mais clara e próxima daquilo que a maioria do público entende, pela minha prática de jornalista, posso não utilizar o termo conceitualmente correto.
Conforme te escrevi, recentemente ingressei na Fundação por meio de concurso público e tenho procurado compreender aqui dentro como foi a relação da instituição com o Fórum Estadual dos Direitos e outros atores do sistema de garantia nos últimos anos. Por isso até propus de conversarmos pessoalmente, para compreender, sob a sua visão, o que aconteceu. Se prefere, o diálogo pode ser via fórum na próxima reunião.
Insisto que temos um modelo pedagógico. Que há jovens que saem daqui reintegrados à sociedade e à convivência familiar com alguma perspectiva de futuro, mas certamente você argumentará o contrário - e é direito seu. Temos alguns jovens que saem empregados, por exemplo, há alguns que conseguem ingressar em universidades - fazem Enem aqui dentro e conseguem ou ProUni ou alguma bolsa na instituição; entre outros.
De qualquer forma, peço, por gentileza, que me mantenha informada sobre as próximas reuniões do fórum - ou me indique o site, e-mail ou pessoa com quem possa conseguir isso. Minha tentativa é restabelecer o diálogo.
Camila Souza, assessora de Imprensa da Fundação CASA.
Concordo plenamente contigo quando afirma que se todas as políticas previstas na doutrina da proteção integral funcionassem, seria bem mais difícil os adolescentes pararem na Fundação CASA. Não são poucos os casos que chegam aqui de adolescentes que há muito desistiram da escola, ou que se envolveram com as drogas ou com algum conflito familiar.
Realmente o SINASE prevê a primazia do cumprimento da medida em meio aberto, mas nem sempre o Judiciário, que dá a sentença do adolescente, vê assim (preferindo a internação), apesar de o ECA deixar claro qual medida deve ser aplicada segundo a gravidade do ato infracional.
Como te escrevi por e-mail, tenho alguma experiência na área dos direitos da criança. Fui editora e repórter do atual portal Pró-menino (na época RISolidaria) e mais de uma vez você me concedeu entrevista - chegamos até a nos encontrar em uma Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Conheço alguns conceitos, sob uma visão interdisciplinar, mas, às vezes, pela necessidade de deixar a comunicação mais clara e próxima daquilo que a maioria do público entende, pela minha prática de jornalista, posso não utilizar o termo conceitualmente correto.
Conforme te escrevi, recentemente ingressei na Fundação por meio de concurso público e tenho procurado compreender aqui dentro como foi a relação da instituição com o Fórum Estadual dos Direitos e outros atores do sistema de garantia nos últimos anos. Por isso até propus de conversarmos pessoalmente, para compreender, sob a sua visão, o que aconteceu. Se prefere, o diálogo pode ser via fórum na próxima reunião.
Insisto que temos um modelo pedagógico. Que há jovens que saem daqui reintegrados à sociedade e à convivência familiar com alguma perspectiva de futuro, mas certamente você argumentará o contrário - e é direito seu. Temos alguns jovens que saem empregados, por exemplo, há alguns que conseguem ingressar em universidades - fazem Enem aqui dentro e conseguem ou ProUni ou alguma bolsa na instituição; entre outros.
De qualquer forma, peço, por gentileza, que me mantenha informada sobre as próximas reuniões do fórum - ou me indique o site, e-mail ou pessoa com quem possa conseguir isso. Minha tentativa é restabelecer o diálogo.
Camila Souza, assessora de Imprensa da Fundação CASA.
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