Protocolo de atendimento
Por lei, as vítimas de violência sexual têm direito a serem atendidas por uma enfermeira ou uma médica caso não se sintam à vontade com um homem. Além do tratamento das lesões e do abalo psicológico, os profissionais de saúde têm que fazer um exame físico completo, envolvendo consulta ginecológica, coleta de amostras para diagnóstico de infecções genitais e coleta de material para a identificação do agressor. Ainda de acordo com o protocolo, o responsável pelo atendimento tem que informar a mulher ou a adolescente sobre o direito de tomar contraceptivos de emergência ou de interromper a gravidez.
Também deve receitar antiretrovirais que impeçam a infeção pelo vírus da Aids.A
medicação deve ser dada até 72 horas após o ato sexual para ser eficaz.
ATENDIMENTO MÉDICO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL TEM EFEITO LIMITADO.
MUITAS VEZES, ELAS PROCURAM AJUDA QUANDO A SITUAÇÃO É CRÍTICA OU IRREVERSÍVEL, COMO
APÓS 22 SEMANAS DE GRAVIDEZ.DIFICULDADE DE RECOLHER PROVAS E ENCAMINHAR DENÚNCIAS PIORA A ASSISTÊNCIA
O teste da Aids Em agosto, no abrigo Dulce Accioly, em Belém, Lúcia, 16 anos,
aguardava pelo resultado do teste de HIV .Magra,com feridas nos braços e nas
pernas, chegou ao abrigo tossindo muito.
Três meses depois, veio o alívio. O exame deu negativo. Outras três meninas atendidas na Santa Casa, de Belém, não tiveram a mesma sorte.Receberam testes
de HIV positivos este ano. Se o atendimento médico tivesse ocorrido logo depois da
violência, elas teriam tomado o coquetel anti- retroviral.
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