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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Justiça liberta acusado de matar Dorothy Stang no Pará




A Justiça Federal do Pará libertou nesta segunda-feira (16) Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, acusado de matar a missionária Dorothy Stang há quatro anos. Taradão estava preso em Altamira (PA) desde o final de dezembro passado por tentar grilar o mesmo lote de terra pública cuja disputa culminou na morte de Stang.

O habeas corpus foi concedido pela 3ª Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Segundo a decisão, a liberdade foi concedida mediante "termo de comparecimento a todos os atos do processo". Segundo a assessoria de imprensa do TRF-1, o que pesou para a decisão dos desembargadores foi o excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial.

O fazendeiro também já esteve preso pela morte da missionária durante mais de um ano, porém foi solto em 2006 por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

Ele é o único acusado pela morte de Stang que ainda não foi julgado no Estado. Taradão ainda não foi a júri pois seus advogados conseguiram, com recursos, protelar o caso. Em ato no último dia 12 - quando a morte da missionária foi lembrada -, o desembargador Rômulo Ferreira Nunes afirmou que o acusado deve ser julgado pela morte "se possível, ainda neste semestre".

Além destas acusações, o fazendeiro responde a outras ações judiciais, por trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes contra a Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).

No início de 2008, outro acusado de matar a missionária, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi absolvido em segundo julgamento.

Dorothy Stang foi assassinada a tiros em uma estrada vicinal de Anapu em fevereiro de 2005.

Fonte: Portal UOL

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