Eu... sou lutador, lutadora... da classe trabalhadora... o meu guerreiro é Zumbi... minha guerreira é Dandara!!!”
Esse foi o brado que retumbou nos dois dias de incessantes debates e deliberações da extensa pauta tratada durante a 1ª Assembleia Geral da UNEafro.
Foi por acaso, e por isso tão místico. Os dias escolhidos para nosso encontro não poderiam ser mais simbólicos: 25 de Julho – dia da mulher negra latino-americana e caribenha; 26 de julho – dia da rebeldia cubana, quando se relembra o início simbólico da revolução de Che e Fidel.
Os desafios não foram poucos. O frio e a chuva não deram trégua. Mas isso não foi capaz de impedir o exercício que, em alguns momentos chegou a emocionar. Houve divisão em Brigadas de discussão em três períodos: sábado pela manhã e tarde e domingo pela manhã. A tarde de sábado e de domingo ficaram guardadas para as deliberações em plenário. Debates acalorados e em alguns momentos duros, fizeram com que o frio fosse esquecido.
Durante os dois dias, intervenções culturais com músicas, encenações teatrais, poesias de Solano Trindade e de autoria dos próprios militantes ajudavam a relaxar o ambiente. A noite de Sábado foi marcada por uma confraternização com direito a churrasco, cerveja, vinho e muita poesia preta.
As atividades se encerraram por completo apenas no final da tarde de domingo, quando houve os últimos debates e deliberações.
Apesar do cansaço e do desgaste, o resultado foi maravilhoso. Nosso movimento está cada vez mais forte e agora, com linhas gerais construídas pela própria militância. Cumpre-se o compromisso da construção de um espaço em que os militantes, sem intermediários ou iluminados, decidem pelos rumos do movimento.
Parabéns a todas e todos que construíram mais essa página em nossa história.
Vivas à Zumbi !
Vivas à Dandara!
Axé!
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