Dia 20 de julho, às 14 horas, no Sinsprev (rua Antônio de Godoy, 88 – 2º andar)
Frente ao avanço do processo de criminalização dos movimentos sociais e da pobreza que assistimos nos últimos anos, faz-se ainda mais necessário a construção de iniciativas unitárias entre os movimentos e entidades combativos para fortalecer os laços de solidariedade e potencializar ações que respondam aos ataques impostos.
Não faltam exemplos de criminalização das lutas sociais e por direitos básicos em nosso Estado e em nosso país. Os ataques ao MST, as ações policiais nas comunidades pobres – que, no último período teve como exemplo mais divulgado a ocupação militar em Paraisópolis e na favela Naval, em Diadema. A determinação de despejo de mais de mil famílias Sem-Teto no município de Sumaré. Esses e outros episódios se repetem dia após dia.
Nesse marco se insere também a criminalização do direito de greve. Como vimos com as demissões no Metrô de São Paulo em 2007, na brutal repressão policial promovida contra os grevistas na USP, na demissão de Claudionor Brandão. E, por último, com a greve dos trabalhadores do INSS (reprimida com decisões judiciais, repressão das polícias Militar e Federal e desconto dos dias parados com ameaças de demissão).
Os três Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) se apóiam mutuamente para dobrar a espinha dos movimentos sociais e derrotar os trabalhadores. E essa política é reproduzida também nas esferas de poder estaduais.
Por isso, em defesa dos direitos humanos – e o direito de greve se insere entre eles reconhecidamente por tratados internacionais e pela legislação brasileira – chamamos todos os lutadores sociais a participar deste ato.
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