Infância Urgente

sábado, 25 de julho de 2009

Sobre o Toque de Recolher para os Adolescentes


Tu sabes,

conheces melhor do que eu

a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam

e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na Segunda noite, já não se escondem:

pisam as flores,

matam nosso cão,

e não dizemos nada.

Até que um dia,

o mais frágil deles

entra sozinho em nossa casa,

rouba-nos a luz, e,

conhecendo nosso medo,

arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada.

Um comentário:

Cremilda Estella Teixeira disse...

Acredite quem quiser…O Jornal Brasil Urgente, da Band, mostra o caso do professor de Juquitiba SP que, levou por três vezes uma aluna de onze anos para sua casa. Ele retirava a aluna, levava pra sua casa, que é perto da escola, abusava dela e voltavam os dois para a escola como se fosse a coisa mais natural do mundo ?
Ninguém na escola via nada…acredite quem quiser
Afinal os pais deixam suas filhas na escola pública não é para aprender, para receber bons exemplos, para serem respeitadas e aprender a respeitar ?
Imagina uma família deixa sua filha na escola e vai recebe-la de volta depois de algumas horas, entendendo que ela está protegida e ela ali está correndo mais risco que na rua ?
Sendo a escola pública nunca é fiscalizada, ou é fiscalizada por professores.Punição é só para aluno.Professor é inatacável e inimputável.Imexível.Está acima da lei e não precisa respeitar nem a Carta Magna.
Esses casos denunciados, só na semana passada foram três, se acontecesse em qualquer outro lugar, seria um caso de perplexidade.Em escola é tido como normal…
Esse mesmo Brasil Urgente que não se indignou e teve uma cobrança pífia e pálida, se esgoela e sugere até penas mais duras para um estuprador comum
Um suspeito de estupro, se for pobre, trabalhador braçal é preso apresentado algemado sendo escrachado diante das câmeras.Seu rosto geralmente apresenta hematomas sugerindo que já levou alguns catufes sabe lá de quem…
Já um professor, não. Apenas afastado da função e com uma figuraça explicando que ele só será punido depois de julgado, transitado e condenado.
Ora, no âmbito da justiça comum deveria ser assim para todos.
O rigor da lei também devia ser para todos.
Administrativamente, seria interessante se as autoridades de educação tivessem, com esse professor e todos que estupram alunos, o mesmo rigor e a mesma rapidez quem que é transitado, julgado e condenado um aluno que comete um ato de indisciplina na escola pública.
Que ninguém sabia na escola dos casos de pedofilia desse professor, ACREDITE QUEM QUISER..
Aluno dentro de escola pública não é socorrido nem quando sofre traumatismo craniano e nem quando sofre estupro. Sempre tem a imprensa para minimizar o caso.