Infância Urgente

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mudanças no modelo familiar não podem alterar a educação de crianças e adolescentes

Mudanças no modelo familiar não podem alterar a educação de crianças e adolescentes Embora a configuração familiar tenha mudado nos últimos anos, sua função social continua a mesma. Entre os fatores desta nova configuração, Parry Scott, professor de Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco destaca: a chefia feminina, a transição demográfica (incluindo a queda da fecundidade e o aumento da longevidade), as novas tecnologias reprodutivas, o aumento de divórcios e separações, o surgimento de direitos sobre a circulação e o trabalho de crianças e as uniões homossexuais. De acordo com Marina Bragança, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) de Mato Grosso do Sul, o conceito de família “padrão”, composta por pai, mãe e filhos, já foi superado. “Na atualidade, vemos famílias monoparentais, chefiadas por mulheres, lares onde os pais são separados ou divorciados e ainda mães adolescentes. O importante é que a criança tenha como referência uma pessoa com postura adequada e que a proteja”, afirma Marina. Diante dessa nova realidade, nas décadas de 80 e 90 foram pensadas políticas públicas específicas para a família, como programas de geração ou complementação de emprego e renda, que propõem bolsas de auxílio e pedem, em contrapartida, a permanência dos filhos na escola.

Fonte: Gissolidária.


Nenhum comentário: