Infância Urgente

domingo, 25 de maio de 2008

Parada do Orgulho Gay

Hoje é dia da Parada do Orgulho Gay , é importante que tod@s os defensores de Direitos Humanos sejam solidário com essa luta.

A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), é uma entidade civil de direito privado, sem finalidades lucrativas, destituída de natureza partidária ou religiosa, filiada à INTERPRIDE e à ABGLT e integrante do Fórum Paulista GLTTB. Seu histórico se cruza com o histórico das Paradas em São Paulo. A APOGLBT foi fundada em 1999, por um grupo de militantes que já atuava desde 1997 por meio da promoção ou incentivo a atividades que aumentem a auto-estima de GLBT e promovam sua cidadania. O Mês do Orgulho GLBT é ainda hoje a atividade mais visível desenvolvida pela entidade.

O Mês do Orgulho nasceu a partir da experiência da organização das Paradas do Orgulho em São Paulo e tem agregado mais atividades e participantes ao longo do tempo. A Parada do Orgulho GLBT de São Paulo nasceu com o objetivo de visibilizar a população GLBT e suas demandas e a princípio era organizada por uma comissão composta por representantes de vários grupos GLBT de São Paulo. Seu histórico pode ser dividido em três diferentes momentos:


1) Um primeiro momento vai de 1997 a 1999, quando a Parada enfoca principalmente temáticas ligadas à visibilidade GLBT e se consolida como manifestação política do movimento GLBT. Nesse período a Parada teve um crescimento de 2 mil para 35 mil participantes e foi criada a APOGLBT.


2) Entre 2000 e 2002, a Parada passou de 100 mil a 500 mil participantes e tomou por temática principal o trabalho com a idéia de diversidade, de modo a não somente visibilizar a população GLBT, mas envolver a sociedade como um todo a partir da idéia de respeito à diversidade. É nesse período que as atividades em torno da parada começam a se multiplicar, de modo a dar origem ao Mês do Orgulho.


3) A partir de 2003, alcançados os objetivos de visibilização da população GLBT e do envolvimento da sociedade como um todo, começa uma nova fase em que a Parada, já plenamente consolidada como manifestação de um campo social crescente que apóia direitos para GLBT, passa a ser utilizada a fim de refletir sobre as demandas da comunidade e como forma de pressão política pelo reconhecimento e garantia efetiva de direitos humanos de GLBT. Nesse período a Parada passou de 1 milhão de participantes em 2003 para 1 milhão e oitocentos mil em 2004 e mais de 2 milhões em 2005, sendo considerada desde 2004 a maior manifestação do gênero no mundo. Em 2003, reivindicamos a formulação e implementação de políticas para GLBT; em 2004, afirmamos o direito à família; em 2005, a manifestação foi utilizada para cobrar a aprovação do projeto de lei de Parceria Civil, então parado há 10 anos no Congresso Nacional, a partir da demanda por direitos iguais. Nesse ano criou-se um grupo de trabalho composto por vários grupos/ONG paulistas para visibilizar politicamente as demandas da comunidade nos eventos do Orgulho e pela primeira vez houve um movimento na direção de procurar unificar os temas das Paradas pelo Brasil. Neste ano de 2006, ao comemorar os dez anos da Parada de SP, levamos a público a temática da homofobia, como forma de pressão para aprovação de legislação que penalize a homofobia: Homofobia é crime! Direitos sexuais são direitos humanos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este ano estava fora de S.Paulo, mas ano que vem estou lá.
Independente do sentido político da festa, é linda...
Uma festa cheia de cores e luzes
Gente alegre
Para todo lado que a gente olhava era um selinho rolando ou um abraço efusivo, ou um abraço apertado cúmplice
Parada que podia até ser chamada de dia internacional do selinho e do abraço.
Muito respeito,até consegui arrastar comigo uma amiga da minha idade.Imagina duas velhinhas no meio daquela alegria toda.Acabou que nos contagiou e rimos, rimos até sem razão...
BELEZA DE FESTA....
PENA QUE OS DESFILES DE ESCOLA DE SAMBA NÃO TRANSCORREM ASSIM TÃO PACIFICAMENTE.