A proporção de registros de nascimentos em mães adolescentes (menores de 20 anos) permaneceu praticamente estável em 2006 (quando 20,5% dos nascimentos eram de filhos de mães dessa faixa etária) em relação a 2005 (20,7%), mas ainda está acima do porcentual observado em 1996, de 19,9%, segundo mostra a pesquisa Estatísticas de Registro Civil 2006, divulgada nesta quinta-feira (dia 5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A única região a mostrar aumento no porcentual de filhos de grávidas adolescentes foi a Norte (24,8% em 2005 e 25,4% em 2006). Houve recuo, de um ano para o outro, nas regiões Nordeste (23,7% para 23,4%), Sudeste (18,4% para 17,5%) e Centro-Oeste (21,7% para 21,2%) e estabilidade no Sul do país (19% nos dois anos).
Entre os estados, em 2006, a maior proporção de registros de nascimentos em mães menores de 20 anos ocorreu no Maranhão (27,6%) e no Pará (26,8%), enquanto as menores proporções estavam em São Paulo (16,6%) e no Distrito Federal (15,3%). No total, foram registrados 2.799.128 milhões de nascimentos em todo o país em 2006, cerca de 75 mil a menos do que no ano anterior (2.874.753), ou uma queda de 2,6%.
Segundo o IBGE, a maternidade de jovens menores de 20 anos cria "um agravamento da vulnerabilidade social" das crianças e das famílias.
Fonte G1 e IBGE
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