Infância Urgente

terça-feira, 23 de junho de 2009

Bispo critica ação de governos contra exploração infantil

JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Denunciando há mais de três anos a exploração sexual infantil na região da ilha de Marajó (PA), o bispo dom José Luís Azcona diz que a sociedade não responde "minimamente" à questão e que os governos não conseguem resolvê-lo graças a "um imobilismo criminoso".
A Folha mostrou ontem meninas da região que se prostituem pelo preço de um cachorro-quente.
Não há organizações para "acompanhar as vítimas, nem para recuperar as vítimas, ou defender as vítimas ou punir os criminosos de modo eficaz".
Para dom Azcona, a situação "chegou a um limite de barbárie".
Ele diz que, em 2008, o presidente Lula esteve no Pará com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e que, na ocasião, recebeu um plano para desenvolver a região. O trabalho, diz, "está encalhado". Já o governo do Pará, diz, não tem interesse que isso saia do papel.
O ministério e o governo não se manifestaram.

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