Famílias não foram ouvidas pelo MP; para OAB, há uma espécie de “corporativismo” e os casos precisam ser melhor averiguados
Famílias não foram ouvidas pelo MP; para OAB, há uma espécie de “corporativismo” e os casos precisam ser melhor averiguados
19/06/2009
Um grupo de 17 famílias do município de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, denuncia as ações realizadas pelo Conselho Tutelar Municipal (CT), entre os anos de 2004 e 2007. De acordo com os depoimentos realizados na 152ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itaquaquecetuba os filhos dessas famílias foram tomados de modo arbitrário e a abordagem feita pelos conselheiros tutelares na época era agressiva e vexatória, em cumplicidade com a promotora da Vara da Infância e da Juventude do município, Simone de Divitiis Perez.
A partir dessas denúncias, os ex-conselheiros tutelares Emanuel Ingrao e Alice da Conceição Crescêncio, que fazem parte do grupo de cinco conselheiros que assumiu a gestão do CT em julho de 2007 e ouviu denúncias feitas pelas famílias (ler mais na edição 328), entrou com reclamação disciplinar contra a promotora Simone na Corregedoria-Geral do Ministério Público (CGMP), na Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) e no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O processo foi arquivado na CGMP e no CNMP. A reportagem entrevistou oito das 17 famílias e perguntou se elas haviam recebido a visita de promotores do Ministério Público, mas todas negaram.
Leia mais:
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/parecer-do-ministerio-publico-e-questionado
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