Da Redação
Em São Paulo
Após assembleias realizadas nesta quarta-feira (10), estudantes e docentes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aderiram à greve de funcionários das três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp). As duas categorias decidiram entrar no movimento em repúdio ao confronto ocorrido entre policiais e manifestantes no campus da USP (Universidade de São Paulo) na última terça-feira (9).
Na assembleia da Adunicamp (Associação dos docentes da Unicamp), cerca de 70 docentes aprovaram a adesão. Após a reunião, uma comissão de docentes se reuniu com o reitor Fernando Costa para entregar moção de repúdio à violência na USP e pedido de reabertura das negociações com o Fórum das Seis (entidade que reúne sindicatos das três universidades). Ao todo, a instituição tem 2.726 docentes.
A assembleia dos estudantes também aprovou greve em repúdio ao episódio ocorrido ontem na USP. Segundo Carolina Filho, coordenadora do DCE (Diretório Central dos Estudantes), 300 estudantes estiveram na reunião em que foi aprovada a adesão. A Unicamp tem 16 mil estudantes de graduação.
A assessoria de imprensa da universidade ainda não tem informações sobre o quanto a greve irá afetar suas unidades. A adesão de funcionários, que aderiram ao movimento no mês passado, é de 5%, segundo a assessoria.
USP
Em assembleias realizadas nesta quarta-feira (10), funcionários e professores repudiaram a ação da PM durante o confronto ocorrido na Cidade Universitária ontem (10). As duas categorias decidiram protocolar documentos em que pedirão a saída da reitora da USP, Suely Vilela.
Na próxima semana, os sindicatos de docentes e professores planejam manifestações na Avenida Paulista e no Largo de São Francisco.
Fonte: UOL
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