27/05/2009 - 22h43 (Geraldo Nascimento - Da Redação Multimídia)
O julgamento dos policiais militares acusados do assassinato de Pedro Nacort Filho, morto com 20 tiros no centro de Vitória no dia 20 de junho de 1999, continua nesta quinta-feira (28). Os soldados da Polícia Militar Erivelton de Souza Pereira, o Diabo Loiro, e Jeferson Zambalde Torezani, sentaram no banco dos réus às 9h30 desta quarta-feira.
O juiz Marcelo Soares Cunha interrompeu o julgamento, às 20h30, depois de 11 horas de trabalho. Quatro pessoas foram ouvidas, entre elas a mãe de Pedro, Maria das Graças Nacort, presidente da Associação de Mães e Familiares de Vítimas de Violência (AMAFAVV). Maria das Graças foi ouvida na condição de informante. As outras três pessoas - dois taxistas e um policial militar - prestaram depoimento como testemunhas de defesa.
Por conta de contradições nas declarações prestadas pelos taxistas, hoje os dois devem ser ouvidos novamente, ao mesmo tempo, numa acareação. Maria das Graças afirmou qu e Pedro sofria de disritmia e tomava remédios controlados, e alegou que o filho era abordado frequentemente por policiais militares, e acredita que o rapaz foi morto pelos policiais.
PMs negam acusações
O julgamento será retomado nesta quinta, às 8h30, e estão previstos os depoimentos de outros dois policiais militares, testemunhas de defesa, além da acareação dos taxistas. Terminada essa fase, o julgamento segue para o interrogatório dos acusados. A expectativa é de que os trabalhos terminem amanhã.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/05/93335-juri+de+pms+acusados+de+assassinato+recomeca.html
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