O jogo de empurra entre Marinho e a ex- FebemEntre a Fundação Casa, entidade do governo do Estado agora remodelada para o lugar da malfadada Febem e o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), acontece um notório jogo de empurra-empurra. Sabem, tanto o prefeito como os responsáveis pelo gerenciamento do destino dos menores infratores que ambos têm compromissos constitucionais perante o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA. É dever e responsabilidade de suas funções públicas implantar unidades em todo o Estado, próximas às residências dos reeducandos.
No caso de São Bernardo, a Fundação Casa dispõe de área própria, no bairro Alvarenga, para cumprir sua missão na cidade. Num primeiro momento, o prefeito Luiz Marinho concordou. Depois, açodado por questões políticas locais, voltou atrás e indicou outra área, no território protegido pela Lei dos Mananciais. Inconstitucional, a proposta foi recusada. Agora, nova recusa: um terreno no bairro Batisttini, pátio de estacionamento de carretas dos cegonheiros.
Em nenhum momento se viu notícia de que o prefeito ou algum representante da Prefeitura tenha sentado à mesa com os representantes da Fundação Casa para equacionar o problema. No jogo de empurra, a relevância do tema perde espaço para a hipocrisia do aproveitamento político que fazem, demagogicamente, de algo que deveria ser tratado com seriedade.
Afinal, todos os dias temos manchetes mostrando pivetes soltos por aí, pelas esquinas, atentando contra a vida das pessoas. Recolhe-los e trata-los, recuperar aqueles que são recuperáveis é o mínimo que a sociedade espera de suas autoridades. O jogo de empurra de Marinho com a Fundação Casa em nada contribui para o aperfeiçoamento da sociedade e segurança dos cidadãos. É varrer para debaixo do tapete algo que deveria ser prioridade.
fonte: http://www.jornalabcreporter.com.br/noticia_completa.asp?destaque=4973
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